Autismo

Falemos de Autismo.

Apesar de se falar cada vez mais, ainda existem muitos aspetos desconhecidos relativamente a esta perturbação do neurodesenvolvimento, uma vez que apenas a partir da década de 70 se começaram a desenvolver mais estudos sobre a temática. Até lá, o autismo era considerado uma forma de esquizofrenia infantil.

Atualmente, consideramos o autismo como uma perturbação complexa com início precoce (na primeira infância), com múltiplas etiologias, que podem incluir fatores genéticos e ambientais. A sua prevalência é de 1 em cada 100 crianças, no entanto, e dependendo do grau de funcionalidade, muitas haverá sem diagnóstico. Mas, quais podemos considerar como as principais características?

É importante referir que as características são muitas e muito diversificadas, dependendo sempre do grau e intensidade da disfunção, mas incluem muito frequentemente:

– Desvios no padrão de desenvolvimento social;

– Défices ao nível da comunicação (linguagem verbal e não verbal) e interação social;

– Padrões restritos e repetitivos de comportamentos e/ou interesses.

Desta forma, crianças com PEA (Perturbação do Espetro do Autismo), podem manifestar dificuldades em iniciar ou manter diálogos, interagir com os pares, estabelecer contacto visual, dificuldade em interpretar expressões faciais e emoções no outro. Para além disso, é muito frequente a existência de um interesse fixo num certo tema ou atividade, em objetos específicos e em rotinas. Não obstante estas características, podem ainda existir estereotipias, que dizem respeito a movimentos (motores ou verbais) exercidos de forma repetitiva ou obedecendo um padrão específico.

Tendo em conta a diversidade ao nível da sintomatologia e dos sinais (daí falarmos em Espetro) e daquilo que poderá, ou não, ser disfuncional, a avaliação/diagnóstico deverá ser minuciosa/o, incluindo uma equipa multidisciplinar.

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