
A Depressão é um dos problemas mais comuns na atualidade, no entanto, na maioria das vezes esconde-se por trás de um sorriso, de uma gargalhada ou até mesmo de uma vida repleta de realizações. A Depressão não assume apenas a forma de um rosto triste e é importante que se compreenda isso. Quando percebemos que a Depressão pode ter vários rostos, estamos preparados para olhar para ela em qualquer pessoa.
A Depressão é caracterizada por um conjunto de sentimentos negativos, como a impotência, o desespero, a perda, o arrependimento, a tristeza, o pesar. Quando o ser-humano entra numa Depressão, pode percorrer um caminho de autossabotagem e sofrimento que o encaminhará a um processo de looping, uma vez que começa a influenciar a sua vida pessoal e todos os contextos a sua volta.
A perda do sentido de vida é devastadora para qualquer indivíduo, uma vez que, sem sentido não é possível olhar para a frente, encontrar uma direção… é como se existisse um grande vazio, impossível de ser preenchido. Como pode alguém saber para onde ir se não vê nem a estrada?
Na Depressão, assim como na ansiedade, é comum que existam oscilações. Num momento o indivíduo sente-se bem e no momento seguinte pode sentir-se extremamente angustiado. Estes picos de angústia são os mais perigosos, pois o indivíduo encontra-se num estado de desespero e de dor profunda, que muitas vezes pode desencadear o suicídio. As ideações suicidas são um processo, ou seja, ideias que surgem ao longo do tempo sem que os que rodeiam o individuo se apercebam.
Vale sublinhar que no suicídio o individuo não quer terminar com a sua vida ele só quer que o sofrimento acabe. Não é um ato egoísta, mas sim um ato de desespero profundo.
“O homem é a síntese das suas próprias experiências, autor do seu destino, que ele elabora mediante os impositivos do determinismo e do livre-arbítrio.” O ser humano precisa de olhar para a sua história, conhecê-la, honrá-la e por fim, libertar-se dela.
Na depressão muitas das vezes o indivíduo está preso a resquícios da sua história que de alguma forma o prendem. Quantos de nós não compreendemos porque não conseguimos andar por mais que queiramos? Muitas vezes existem amarras e correntes emocionais que precisam de ser quebradas para que o indivíduo possa assim percorrer o seu caminho.
A Depressão é a dor da alma, e precisamos de compreender algo associado à dor, a sua subjetividade.
A perceção das experiências, a forma como as pessoas reagem aos acontecimentos geradores de stress, a história do indivíduo, são fatores que trazem subjetividade à dor. É por isso que não podemos olhar para rostos, vidas e histórias como rótulos. A dor está em qualquer lado, em qualquer estatuto social, em qualquer cultura, em qualquer família, em qualquer ser-humano.
Assim sendo, é fundamental que possamos compreender esta subjetividade porque só assim é que será possível olhar para o ser-humano despido de preconceitos e estereótipos.
Lembrem-se que “Sofrer depende da maneira como o indivíduo interpreta a vivência daquele acontecimento.” (Menezes, M. 2017)
A depressão leva a que a pessoa se sinta fragmentada, como se faltassem pedaços de si, da sua essência, do seu verdadeiro Eu.
A aprendizagem é permanente, o sofrimento é pedagógico quando conseguimos olhar para ele como algo que faz parte da estrada, então com resiliência seremos capazes de ressignificar, e assim estaremos libertos.
É fundamental sarar o passado, sarar a alma.
Tratamento para a Depressão
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